terça-feira, fevereiro 27, 2007

Oásis anticapitalista








Chegar e pisar na grama descalça, olhar a horta mesmo sem entender, pintar uma camiseta...Fazer guerrinha de água, comer comida da horta, beber pinga...Debater e discutir política por horas, ganhar e dar carinho gratuito de amizades não-aprofundadas, ter relações diferentes com as pessoas, dormir no chão da biblioteca depois de colar cartaz de madrugada...


Cheguei através de um amigo de uma amiga e fui ficando. Não que precisasse de carteirinha, xérox do cpf, rg ou comprovante de residência para participar, mas, pensando hoje a respeito, é estranho entrar em um coletivo do qual você não conhece ninguém assim, do nada.

Vários fatores contribuíram, mas eu sei que o principal foi o ambiente.


Não dá pra medir quanto minha relação com o mundo era diferente há um ano. É muito grande a diferença. Agora que eu já sou de lá, parece que nunca fui de outro lugar. E o sentimento é de pertencer mesmo, ser parte daquela doidera toda. Amo estar lá. Simples assim.

5 comentários:

Leca disse...

Beber pinga realmente é anticapitalista.

Maurício Alcântara disse...

Desde que não seja Sagatiba, a cachaça com crise de identidade.

Thiago disse...

também cheguei chegando...
o engraçado é que tou indo (fisicamente, pelo menos) do mesmo jeito...

sem cumprimentos, sabe? sem oi nem tchau a coisa acontece.

Elder Costa disse...

meu professor falava das maravilhas do mercado financeiro e me lembrei de você!

Anônimo disse...

tão simples...tão bom.. parece casa de vó...