quarta-feira, outubro 22, 2008

A different goodbye to Kyle

After they said goodbye without hugs or kisses, she went downstairs with the image of his face well printed in her heart, and with the sensation of his body still on her body.

She was leaving for a day trip with non interesting people, and he was going back to his home. Soon, they would be both in different countries. Until she entered the bus, she was not sure if should stay for one last afternoon with him, or should go and enjoy her trip.

He, still at the hostal, seated down and placidly wrotte her a letter, that would rest on her pillow for all day long. While he was writting, she could hear his voyce saying "I wish I could have met you in different circunstances".

It`s a good and a bad thing to meet someone special in a trip.

When she got back she ran to the train station with the hope that maybe she could catch him before he left, but all she got was the image of his train leaving and the drawing of a whale in the floor.

When she found his letter she discovered that parallel ideas meets at the infinity. She could, at long last, rest happy.

3 comentários:

Rui MT TesoITTAPA disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Nati, coisa vagabunda...(por que será que amo essas coisas vagabundas? Rs)

Escrevo essa carta em casa, pois aí não tem a pressão do tempo da internet on line, a 4 reais a hora, como em Maringa.
Hoje ia entrar ver uns emails rapidamente e voltar pra tomar ayahuasca com o Daniel.
Mas ao ler no seu blog a postagem de hoje, me veio meu ciúme.
Me veio como estou te usando pra ficar mal.
Me veio uma fuga de tomar ayahuasca e ficar pensando besteiras.
Acabei ficando mais de três horas conectado, traduzindo seu coração que já escreve em inglês, pra te mandar um email me desopilando um pouco.
Acabei adiando pra amanha a sessãos dos PES.

Enfim,
Um lado positivo de tanta dor que me deixo levar,
É aprender coisas sobre meu sentimento amoroso como um todo,
Vejo seu autoritarismo, numa tentativa de controle e de estar bloqueado, me entregando pouco ao amor....

Sobre meu sentimento por você,
Percebo como te amo mais que tudo, mas por um lado crio um politicamente correto meu libertário, que não assume explicitamente isso,
E por outro lado, sei que esse amor é uma parte do nosso viver e que pode se ampliar,
Ou morrer, e que não depende de intenções somente, e sim de sensações, e de uma construção de nós dois a cada momento...

Assim, que nem a ayahuasca que vou beber amanha,
Quero me entregar ao viver e ao ser,
E se nesse percurso,
Quando você voltar,
E nos encontrarmos ao vivo,
Poderemos SENTIR
E ao sentir ESCOLHEREMOS
Que caminhos seguir...

Se for especular sobre você e eu,
Diria que temos um grande amor a ser vivido,
Que pode ter ou não moradia em conjunto (acasalar)
Que pode ou não ter filhos (reproduzir),
Mas na minha sinceridade, quero tudo isso, e quanto antes e por muito tempo...
Mas sei que isso são sonhos e não quero impor eles a você e nem a mim mesmo,
Não tenho pressa e nem quero colocar imposições e condições ao nosso amor e ao nosso relacionamento....

Quero somente viver o AQUI e AGORA plenamente,
E egoísta que sou, quero fazer isso de estar com você,
Cada vez mais...
Mas egoísta que sou, quero fazer isso se você me quiser da mesma maneira,
E egoísta que sou, pretendo te seduzir a isso,
Mesmo que essa sedução dure décadas (anos, ou meses...rs) até que eu consiga o que desejo,
Talvez nosso filho nasça depois que você seja uma somaterapeuta formada,
Talvez nossa relação nem retorne depois que você volte ao Brasil, e nunca tenhamos filhos ou moradia conjunta,
Mas quero LUTAR pelo seu AMOR,
Pois isso é lutar pelo MEU amor,
Pois te amo inteira,
E te admiro inteira,
Mon amour Naná de Castro...

Te amo, e isso não contradiz o que escrevi na carta e me fez terminar,
Não estamos podendo viver nosso amor,
Assim nada mais legítimo e vivo que cada um viva seu amor...

Assim, te amo e sofro por você não estar aqui,
Mas por um lado amo sua liberdade de voar, viajar e de estar vivenciando coisas fundamentais a sua vida, que te marcarão pra sempre,
E não quero, nem posso, mas principalmente, não sinto que me oponho a isso...
E sinceramente, quando terminei com você, e como continuo sentindo agora,
Quero VOCÊ LIVRE, e amo essa sua liberdade, ela me inspira e me melhora.
E me inspira a ter coisas assim junto de você e não a essa distância toda...
Mas te espero, e espero que possamos viver nosso amor,
Senão que vivamos nosso amor separados, mas juntos no que quisermos...
Ou que criemos uma nova forma de amar,
Pois confio que saberemos lutar por um melhor aqui e agora,
E acho que isso pode nos conduzir a vivenciar um tipo de amor nosso,
Que não sei e ainda não quero saber,
Mas morro de vontade de que aconteça logo e que EU possa te TOCAR,
VER, CHEIRAR, enfim, você ao alcance do meu corpo...


Rui Takeguma
Maromba, quarta-feira, 22 de outubro de 2008, 23:33

Ia começar essa carta com “minha coisa”, daí pensei, minha fica estranho,
Então deixa coisa, mas o vagabunda soa com esse duplo sentido do viver,
De uma crítica de um moralismo babaca, a um elogio diferente...
Assim, como a SOMAIÊ é coisa vagabunda, chamar você de coisa vagabunda é o maior elogio que posso te fazer, nesse momento de afastamento forçado que me vejo de você...

Não queria terminar de escrever, sem contar duas pitadas da Cecília,
Sei que você não ficaria comigo por ela e ia escrever ontem, mas acabei não o fazendo.
Uma delas foi quando estava vindo de São Paulo pra cá,
Quando estávamos andando na rua, indo pro Tendal, e falei pra ela que íamos pegar as coisas e ir pra Mauá,
Ela me perguntou se você ia demorar pra ir com a gente pra Mauá (isso tem mais de 2 semanas atrás), daí falei que sim, pois você tava longe e ia demorar pra voltar.
Daí a Cecí me pergunta: - papai, a Nati foi por que quis ou ela foi obrigada??
Achei curioso, e respondi que foi por que quis. Ela ficou em silêncio...

Outra da Ceci foi esses dias aqui no quintal, estávamos subindo do rio pra casa, e não sei porque tocamos no seu nome, daí ela sobe repetindo: Ceci ama Naná, Ceci ama Naná, foi falando isso até chegar em casa...

Anônimo disse...

a hello to natália

you are still on my my mind from time to time. it has almost been a year! can you believe it? you and that night still hold a special place in my heart. i still get excited in my tummy when i think about it. i hope all is well with you. lots has changed in my world but all for the better :) id love to hear from you. i probably should have just written you an email.

<3 kyle latham

p.s. i still think we should send letters to each other